Um relatório divulgado recentemente pede que o governo da Nova Zelândia proíba os rodeios no país, pois a forma como os animais são tratados vai contra o artigo de proteção animal e o esporte não pode continuar legalmente.
Segundo a autora, Catriona MacLennan, o código de bem-estar animal em rodeios é frágil, desatualizado e ilegal de acordo com a lei.
“Este código permite o uso de bastões elétricos, correias de flanco e esporas e cordas sendo lançadas em volta do pescoço de bezerros e vacas para serem jogados no chão. Se você olhar para o que diz o artigo, está claro que tudo isso é contrário e banido”, afirmou.
A avaliação de MacLennan corresponde a um memorando interno do Ministério de Indústrias Primárias em 2015, que dizia que os rodeios poderiam ser processados ??se não fosse pelo código de bem-estar social. MacLennan pede que o governo realmente proíba os rodeios no país.
No entanto, a “Rodeo Cowboys Association“, organização responsável por rodeios na Nova Zelândia afirma que o relatório foi uma manobra. Apesar dos animais serem explorados para entretenimento humano, na visão dos organizadores, os rodeios não são ilegais e os animais não são prejudicados.
A luta pela proteção destes animais não ocorre somente em outros países. No ano anterior, o Senado brasileiro aprovou a PEC que derrubou a decisão do Supremo Tribunal Federal proibindo vaquejadas e rodeios no país. O texto salienta que não que considera práticas cruéis sejam desportivas e explorem a tortura em animais.
Nota da Redação: a medida mais eficaz para os animais seria encerrar com os vaquejadas e rodeios no país. Eventos como estes, provocam dor e sofrimento nos animais que são cruelmente torturados para entretenimento humano.
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