Rodeios, vaquejadas e outras atividades do gênero maltratam e exploram animais de terríveis maneiras.
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Ativistas em defesa dos direitos animais estão correndo contra o tempo para impedir a realização de um rodeio agendado para março na cidade de Poços de Caldas (MG). Além de ações de conscientização, dois abaixo-assinados estão aguardando assinaturas e divulgações para serem entregues às autoridades responsáveis pela autorização do evento no município.
Uma das petições está hospedada na plataforma Petição Pública. Com o título “Contra rodeio em Poços de Caldas-MG”, a iniciativa usou como argumentos a Declaração Universal dos Direitos Animais destacando o artigo 10, que prevê que animais não devem ser maltratados e explorados para o entretenimento humano.
E ressalta ainda que a permissão para a realização de rodeios é crime, uma vez que viola a Lei Federal nº 9.605/98, que classifica como crime ambiental o “ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos é crime com multa e pena de três meses a um ano de prisão”. O abaixo-assinado já conta com 755 adesões e pode ser assinado aqui.
A outra petição está na plataforma Charge.org e denuncia a tortura a que animais são submetidos em eventos como rodeios. “Em pleno século XXI, Poços de Caldas, infelizmente, segue na contra mão da proteção à natureza e aos animais. Exigimos o cancelamento dos rodeios, pois não aprovamos crueldade, tortura e maus-tratos com animais em nossa cidade”, diz o testo que já conta com mais de 460 assinaturas e pode ser assinado aqui.
Rodeios, vaquejadas e outras atividades do gênero maltratam e exploram animais de terríveis maneiras. Há registros de fraturas, mutilações e intenso sofrimento físico e psicológico, além de mortes nessas práticas cruéis e retrógradas, afirmam especialistas.
Atividades que abusam de animais para entretenimento humano precisam não apenas ser proibidas, mas extintas definitivamente devido ao barbarismo e crueldade intrínsecos a elas.
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