Cãozinho morre após ser esquecido dentro de caixa por dona de pet shop

Cãozinho morre após ser esquecido dentro de caixa por dona de pet shop

Cãozinho morre após ser esquecido dentro de caixa por dona de pet shop

24/01/2012 - 13h07 | do BOL

O cão Tony, da raça shih-tzu, morreu após ser esquecido dentro de uma caixa em Orlândia (SP)

José Bonato
Do UOL, em Ribeirão Preto (SP)

Um cachorro da raça shih-tzu de 11 meses de idade morreu na última sexta-feira (20) após ser esquecido dentro de uma caixa por pelo menos quatro horas num pet shop de Orlândia (365 km de São Paulo).

Tony, como o cãozinho se chamava, foi levado ao pet shop para tomar banho e receber uma tosa. A sala onde a caixa com o animal preso ficou esquecida tem pouca ventilação e é muito quente, segundo a proprietária do pet shop, a veterinária Cíntia Caparelli Fonseca, 47. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil como possível prática de maus-tratos.

“Foi uma fatalidade. Em sete anos de profissão, nunca tive problema nenhum. Eu assumo a culpa e já ofereci outro filhote para os donos”, afirma Fonseca. A veterinária disse que já comprou outro cão da mesma raça, por R$ 600, com pedigree, para oferecer aos donos do shih-tzu.

Fonseca conta que era comum, nos últimos quatro meses, ela buscar Tony na casa dos donos, às sextas-feiras, por volta das 9h, para o animal ser banhado e tosado. O cão era devolvido por volta das 12h. Na última sexta-feira, uma funcionária do pet shop banhou, tosou e colocou Tony na caixa, imaginando que a dona do estabelecimento, a exemplo do que sempre fazia, fosse levar o cachorro às 12h para os donos.

Naquele dia, porém, a veterinária foi atender cães doentes em outras residências, no período da tarde, e esqueceu Tony no pet shop.

Às 16h, a estudante Maira de Andrade, 25, dona do cachorro, ligou à veterinária e reclamou que o cachorro ainda não tinha sido entregue. “Fui até a clínica e descobri que ele estava morto. Foi muito triste”, lamenta Fonseca.

“Isso não podia ter acontecido. Minha mãe e minha irmã eram muito apegadas ao cachorro”, afirma o consultor Marcelo Manso de Andrade, 29, irmão de Maira. Ele disse que a família não vai processar o estabelecimento e aceitará o filhote doado pela veterinária.

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