Aluno de Enfermagem desenvolve "Pit Terapia"
* Por Allan Russo Catto
Projeto, que teve início em 2004, atua na melhoria da qualidade de vida dos idosos do abrigo São Lourenço de Jaú. É o primeiro trabalho com cães da raça Pit Bull desenvolvido no Brasil dentro de uma faculdade de Enfermagem
O estudante de Enfermagem, adestrador e proprietário do canil que leva o seu sobrenome, Fábio Arakaki, desenvolve uma atividade pioneira com Pit Bulls para fins terapêuticos no abrigo São Lourenço, em Jaú. Graças ao apoio das Faculdades Integradas de Jaú, onde estuda, o criador obteve uma autorização oficial junto ao abrigo, que atende idosos, para implantar o projeto. O jovem é orientado pela enfermeira Gledes Botter Fascini.
As primeiras tentativas terapêuticas foram feitas com cães Labradores, contudo, Arakaki não teve muita sorte com essa raça. "Logo após, iniciei o treinamento com Mirra, minha cadela da raça Pit Bull. Hoje parece que ela sabe que está lidando com pessoas especiais", conta o estudante.
O contato com cães influencia na capacidade de discernimento e memorização dos internos. O processo de socialização dos cães auxilia no resgate de lembranças passadas.
Antes da implantação da referida iniciativa, as portas do abrigo estavam fechadas para os alunos da faculdade, pois os idosos sofriam maus-tratos e viviam na insalubridade. "Quando chegamos lá, o lugar estava um lixo. Nem os cachorros do canil ficam tão confinados como os velhinhos estavam. Hoje é diferente, os estagiários das Faculdades Integradas mudaram aquilo", conta Arakaki.
O abrigo São Lourenço é uma instituição pública, mas não recebe verbas do governo porque a planta física do local está passando por um processo de regularização.
Quem puder ajudar com suprimentos ou realizar um trabalho voluntário, como o de Fábio, ligue para (14) 3622-2624.
O estudante de Enfermagem, adestrador e proprietário do canil que leva o seu sobrenome, Fábio Arakaki, desenvolve uma atividade pioneira com Pit Bulls para fins terapêuticos no abrigo São Lourenço, em Jaú. Graças ao apoio das Faculdades Integradas de Jaú, onde estuda, o criador obteve uma autorização oficial junto ao abrigo, que atende idosos, para implantar o projeto. O jovem é orientado pela enfermeira Gledes Botter Fascini.
As primeiras tentativas terapêuticas foram feitas com cães Labradores, contudo, Arakaki não teve muita sorte com essa raça. "Logo após, iniciei o treinamento com Mirra, minha cadela da raça Pit Bull. Hoje parece que ela sabe que está lidando com pessoas especiais", conta o estudante.
O contato com cães influencia na capacidade de discernimento e memorização dos internos. O processo de socialização dos cães auxilia no resgate de lembranças passadas.
Antes da implantação da referida iniciativa, as portas do abrigo estavam fechadas para os alunos da faculdade, pois os idosos sofriam maus-tratos e viviam na insalubridade. "Quando chegamos lá, o lugar estava um lixo. Nem os cachorros do canil ficam tão confinados como os velhinhos estavam. Hoje é diferente, os estagiários das Faculdades Integradas mudaram aquilo", conta Arakaki.
O abrigo São Lourenço é uma instituição pública, mas não recebe verbas do governo porque a planta física do local está passando por um processo de regularização.
Quem puder ajudar com suprimentos ou realizar um trabalho voluntário, como o de Fábio, ligue para (14) 3622-2624.
Informações:
Fábio Arakaki
www.canilarakaki.com.br
(14) 3882-4065
(14) 9718-5274
Botucatu (SP)