Estima-se que 600 milhões de cachorros estejam vivendo nas ruas das cidades e metrópoles do planeta. Chocante, não?
O abandono de animais de estimação tornou-se um problema urbano grave, especialmente em países subdesenvolvidos. No Brasil, por exemplo, ONGs de direitos dos animais afirmam que o número de cães (e gatos) abandonados nas ruas aumenta a cada ano, muito em face da crise que enfrentamos.
Na ausência de políticas públicas que retardem e revertam esse quadro tenebroso, até 2030, um bilhão de cãezinhos viverão nas ruas das cidades.
Felizmente, há esperanças no horizonte. A Holanda (ou Países Baixos) têm dado o exemplo no tratamento do problema do abandono e adoção de pets e foi declarada por ONGs como o primeiro país do mundo a não ter animais abandonados. Detalhe: tudo isso sem ter recorrido ao sacrifício animal ou a apreensão destes em canis.
A invejável conquista do país europeu se deve a um arrojado planejamento do governo, baseado em quatro pilares: legislação dura e pouco conivente para quem abandonar cachorros (ou quaisquer animais de estimação), altas cobranças de impostos para cidadãos que quiserem adquirir cães de raça (em detrimento dos cães em situação de rua), multas “salgadas” para desestimular práticas ilegais como abuso e maus tratos, além de campanhas de castração e conscientização.
Assim, o país evitou a super-reprodução de animais em situação de rua, à medida que possibilitou a adoção deles por meio de políticas públicas favoráveis.
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