A Leishmaniose tem Tratamento. Veja Resultados !

VEJA + http://www.abrigodosbichos.com.br/tratamento/

Por favor, divulguem ao máximo essa mensagem. A voz dos Campo-grandenses não pode ser abafada quando o que se busca é o esclarecimento, participação e melhor qualidade de vida.

Como cidadão estou assinando uma petição on line http://www.abrigodosbichos.com.br/Forum/Topico731.htm , é a primeira campanha de ciberativismo que Campo Grande está desenvolvendo para salvar vidas dos cães de Campo Grande.

A campanha esclarece a sociedade que o cão não é o inimigo da gente e sim o mosquito palha, transmissor da leishmaniose viceral.

A campanha é uma primeira voz que pode ser ouvida pelas autoridades. Voz de cada um de vocês que já perdeu um amigo por ser obrigado a entregá-lo ao sacrifício, e depois ficar com tristeza por ter feito isso.

A campanha esclarece que temos o direito de exigir uma política de saúde pública não autoritária.

A petição já tem mais de mil assinaturas e precisa de tua ajuda também para pressionarmos as autoridades a ampliarem a discussão e participação nesta política pública que afeta a todos, principalmente se você tem ou gosta de animal de estimação.

Este é meu desabafo:

Pessoal, Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, vive um drama há cerca de uma década. A cada dia inúmeras famílias, crianças, cidadãos e cidadãs campo-grandensses recebe um golpe dolorido no coração - por serem obrigados a entregar seus melhores amigos (cães) para o sacrifício no Centro de Controle de Zoonoses.

Aprendi em minha profissão que jornalismo é a busca da verdade.

Não aguento mais, como morador de Campo Grande, ver tamanho absurdo e banalização da morte dos nossos melhores amigos.

Se você mora em Campo Grande eu te pergunto: já perdeu algum amigo dessa forma? Ou conhece alguma família arrasada por este trauma? Provavelmente sim! E é uma forma muito dolorida de dizer adeus ao melhor amigo.

Com esta política, os cães em Campo Grande servem apenas para serem contaminados, mortos e jogados no lixão. Aí você compra ou ganha um novo amigo, filhote ou adulto, que se infecta novamente e vai parar no lixão. Mas eu pergunto - quem ampara nosso sofrimento?

Vejo como jornalista uma enorme incongruência em culpar os animais pela epidemia de leishmaniose que se alastra na capital e quase sempre é silenciada com a Contra-Informação, aquela que dá medo e oprime as pessoas. No início dos anos 2000 conhecíamos alguns casos isolados em Corumbá, mas a doença foi chegando a Aquidauana, Terenos, e Campo Grande. E já havia grande preocupação de pesquisadores e veterinários, mas não havia ainda programa de combate ao mosquito.

Existem pessoas de responsabilidade, pesquisadores, médicos veterinários, empresários e até organizações da sociedade civil lutando para esclarecer as informações.

Uma delas é que a leishmaniose canina visceral não tem esse potencial grande de transmissão entre o cão e o ser humano que estão informando os órgãos oficiais, a não ser que a pessoa sofra alguma imunodeficiência. O que dizem os pesquisadores da área é que geralmente nosso organismo é imune a essa transmissão. Mas você já ouviu esta informação na imprensa? Provavelmente não.

E mesmo as pessoas que são tratadas com medicamentos de fortíssimo efeito colateral, muito caros, que podem levar até a morte súbita, não ficam curadas 100%. É o mesmo quadro de um cão tratado, mas com medicamentos alternativos.

Ahhh, mas existe tratamento para leishmaniose sem o uso dos antimônios, que são permitidos apenas para seres humanos? Sim, existe e já é desenvolvido por pesquisadores de credibilidade. Já existe até uma vacina para prevenir a infecção do animal, comercializada nas pet shops.

Em Campo Grande um médico veterinário vem realizando um trabalho hercúleo, é um dos heróis dos nossos melhores amigos porque desenvolveu um tratamento que reduz expressivamente a contagem do protozoário causador da leishmaniose nos cães, com medicação barata, e cuja maioria dos medicamentos pode ser feita em farmácia de manipulação. Mas existe uma grande corrente dos poderes públicos para evitar que essas informações se propaguem à massa da população.

Acessem esse site para saber mais sobre o tratamento:

http://www.fielamigo.com.br/trata/

Quando a contagem de protozoários reduz drasticamente, como tem sido comprovado pelo tratamento alternativo, os sintomas da leishmaniose visceral canina somem, como por exemplo, aquelas feridas que não cicatrizam, nariz rachado, cansaço extremo, falta de apetite, pelos caindo, problemas no fígado etc.

Matar os cães, obrigar os donos a entregarem seus melhores amigos para o sacrifício, de um dia para o outro, ameaçando a gente com multas milionárias não é a maneira correta de se fazer gestão de saúde pública.

O CORRETO SERIA COMBATER A PROLIFERAÇÃO DO MOSQUITO PALHA, TRANSMISSOR DA LEISHMANIOSE.

O CORRETO SERIA FAZER A PREVENÇÃO COM REPELENTES, COM PLANTIO DE ÁRVORES (quantas árvores de Campo Grande estão sendo cortadas e quantas você viu serem plantadas no lugar? Vc sabia que quanto mais árvores públicas menos mosquitos ficam nas casas?)

O CORRETO SERIA DISCUTIR O ASSUNTO DE FORMA PARTICIPATIVA E NÃO COM AMEAÇAS DE MULTAS MILIONÁRIAS EM CIMA DOS CIDADÃOS.

O CORRETO SERIA BUSCAR ALTERNATIVAS DE TRATAMENTO, como existe na Europa, por exemplo.

Durante anos fiquei observando inúmeras famílias chorando a morte de seus cães, silenciadas pelo medo da CONTRA-INFORMAÇÃO, daqueles que possuem voz maior para acessar os meios de comunicação de massa, daqueles que dizem que o cão contaminado é o inimigo.

Mas nesses anos observei também os profissionais veterinários, ouvi pesquisadores, pesquisei, li muito, conversei, e procurei conhecimentos sobre o problema. Não só como jornalista, mas como cidadão.

Tenho muitas dúvidas ainda, muitas já foram esclarecidas, mas a única certeza que tenho é que CAMPO-GRANDENSE de verdade não fica calado, claro que espera as coisas acontecerem, observa muito, desconfia e até olha torto de vez em quando, mas quando sabe de seus direitos vai à luta, abre a boca e se organiza.

Por isso, quem tem informação vive melhor !

Se querem mais informações acessem os sites dessas duas ONGs que são as poucas entidades que lutam pelos nossos direitos e dos nossos melhores amigos - temos que fortalecer nossa luta coletiva:

www.abrigodosbichos.com.br
www.fielamigo.com.br

Que Deus nos dê oportunidade, força e coragem para lutar pelo que nosso coração e mente acreditam ser a verdade!

Allison Ishy
Jornalista ambiental
Cidadão Campo-grandense

Membro da Rede Brasileira de Jornalistas Ambientais
Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de MS
REBEA / Rede Aguapé
Núcleo de Ecomunicadores dos Matos
Rede Coletivo Educador Cidema

"A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados" - Mahatma Gandhi