Autoridades responsáveis pela prevenção de Covid-19 na China mataram um cachorro da raça corgi na última sexta-feira, 12. A medida ocorreu sem a autorização da dona do animal, que, segundo a imprensa internacional, estava em quarentena durante a ocasião. O exemplo já não é uma novidade no país. Desde setembro deste ano, o governo chinês tem adotado protocolos como este em nome da erradicação do coronavírus. Na cidade de Harbin, dois gatos testaram positivo para a doença e foram mortos sem o consentimento de seus donos que, no momento, também estavam em isolamento.
Os casos têm sido alvo de críticas e protestos pelas redes sociais do país. Boa parte da população considera as atitudes extremas por parte do governo. A responsável pelo cachorro morto, além de ter testado negativo para a doença, afirmou que as autoridades chinesas asseguraram-na de que não matariam seu animal de estimação durante o processo de desinfecção do ambiente. Nas redes sociais chinesas, a mulher identificada como Wu esclareceu que todos os moradores do prédio no qual o cão vivia estão isolados desde o dia 12 sem a autorização de levar pets para a quarentena. O governo de Xinzhou, cidade onde o fato ocorreu, disse, em nota divulgada no último sábado, 13, que “o animal foi devidamente descartado e morreu por uma necessidade de desinfetar completamente o local”.
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