Poodle 'Beethoven' salva família de ataque de pitbull em Campinas-SP

Poodle 'Beethoven' salva família de ataque de pitbull em Campinas-SP

24/06/2008 - 17h49

Poodle 'Beethoven' salva família de ataque de pitbull em Campinas

 
Thiago Varella
Em São Paulo
Um poodle de 8 anos chamado Beethoven salvou uma família de ser atacada por um pitbull, na última segunda-feira (23), em Campinas (SP). Beethoven avançou no cachorro que entrou de surpresa na casa do funcionário público Paulo de Sá, quando cerca de 20 pessoas da família estavam reunidas, prontas, para ir a um enterro.

"Eu estava voltando do hospital da Unicamp, onde fui tratar da burocracia para a liberação do corpo da minha sogra que havia acabado de morrer, quando, ao abrir o portão de casa, me deparei um pitbull", contou Paulo de Sá, 48 anos.
  • Nerivelton Araújo / AAN

    Beethoven ficou um ferimento
    no pescoço, mas passa bem



Segundo Sá, quando o pitbull se aproximou da família para atacar, Beethoven avançou. Claro que o pequeno poodle não conseguiu ferir o outro cachorro que, imediatamente, passou a morder Beethoven. O poodle, no entanto, conseguiu 'ganhar tempo' para o dono bater no pitbull.

"Eu bati nele com uma vassoura, joguei água de mangueira e dei uma cacetada com uma viga de concreto. Foi o suficiente para o cachorro cair. Mas só consegui fazer isso graças ao Beethoven. Ele nos salvou", disse Sá.

A família chamou o Corpo de Bombeiros e a Guarda Municipal para recolher o pitbull. Porém, quando o guarda chegou, o cão se levantou e avançou. "O guarda sacou o revólver e deu três tiros. Na mesma hora, um monte de crianças saíam da escola que existe em frente de casa. O pitbull poderia ter atacado todo mundo."

Sá teve de ir até uma delegacia fazer um Boletim de Ocorrência. Por causa disso, quase perdeu o enterro da sogra. "Eu tive um dia de cão. E minha esposa quase perde a mãe e o cachorro que tanto ama no mesmo dia", disse.

Beethoven
O pequeno Beethoven, adotado pela família ainda filhote, passa bem. O cãozinho tem um ferimento no pescoço e está passando por tratamento veterinário. "Ele ainda está acuado. Seria terrível perdê-lo. Minha sogra mesmo, que morreu, gostava muito dele", contou Sá que perdeu um huskie siberiano há cerca de três meses.
 
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