Cachorros e Cadelas Brisa e seus filhos para doação

Ambos

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Médio

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Abaixo de 2 meses

Raça

SRD

Localização

Contagem - MG

Sexo

Ambos

Código

17666

Caso solucionado
Cachorro raça SRD idade Abaixo de 2 meses nome Brisa e seus filhos

História da Cadela Brisa e seus filhos

Procura-se um lar permanente para uma cadelinha SRD de porte médio e seus oito filhotinhos (6 fêmeas e 2 machos, nascidos em 08/12/13).

Uma história contada pelo ponto de vista canino:

Bem, minha história é daquele tipo comum. Não posso dizer que não superei grandes obstáculos e creio que não tenha corrido grandes riscos de perder a vida, o que algumas pessoas podem não concordar devido ao meu estilo de vida. Apesar disso minha história não deixa de ser especial da sua maneira.
Não sei ao certo minha idade, mas apesar de tranquila, aparento ser jovem, tenho bastante energia e dentes fortes. Consideraram-me uma cadelinha de aproximadamente um ano de idade. Tinha um estilo de vida bastante variado, comia o que conseguia encontrar, dormia onde me permitiam e bebia o que a natureza oferecia. Este fato não se deu por escolha própria, já que eu sou filha das ruas e chamava o mundo inteiro de lar. Isto ocorreu até o inicio de Dezembro de 2013, quando eu consegui uma casa provisória.
Naquele período fazia um calor de invejar qualquer caldeira e chovia tanto que deixava até os mais prevenidos chegarem em casa com água até os cotovelos. Estava em uma situação em que não sabia bem ao certo como conseguira alcançar. Sei apenas que estava cansada e com aquela gripe de desejar um bom fundo de churrascaria (com alguns petiscos e um buraco quentinho para me esconder); além de uma barriga vibratória tão grande que eu ficava imaginando o que poderia ter comido que me fizera tanto mal, pois eu não tinha aquele barrigão tão grande 4 meses antes, muito menos sentia coisas se mexendo com tanta frequência e intensidade.
Bem, neste dia em questão alguém olhou para mim, de verdade e por inteiro. Eu senti aquele olhar e o reconheci de algumas vezes em que alguém calou aquele bicho que arranha a barriga da gente por dentro; e naquele dia eu tinha certeza, havia algo a mais que o velho amigo que arranha barrigas pedindo comida. Então eu decidi ficar ali, onde eu a tinha visto, esperando para ver se ela anestesiaria todos aqueles bichos por dentro. Felizmente eu me enganei ,pois ela realizou algo além do meu desejo: me deu um cantinho até melhor que um fundo de churrascaria. Ela me levou para sua casa, onde havia petiscos em grande quantidade, água fresca e até um pano limpo e cheiroso para deitar. Tudo bem, hoje eu assumo que quase morri de medo de ela me colocar no espeto igual algumas pessoas fazem com gatos. Consegui relaxar depois de muito esforço da parte dela, e nesse dia, eu posso dizer, apesar de estar com a barriga treme-treme, eu tiver sorte!
Depois de três dias vivendo como uma velha e mimada poodle, de banho tomado e barriga quente, eu senti dores enormes. Chamei minha nova amiga para me ajudar, pois ela acalmava meus instintos e matou de vez aquele bicho que arranha, então talvez ela me ajudaria, pois eu sentia que ia explodir. Ouvindo sua fala gentil, fui me acalmando, e para a minha surpresa a barriga treme-treme foi sumindo à medida em que iam surgindo filhotinhos. Fui me apaixonando à medida em que nasciam, apesar de ter sido bastante cansativo. Percebi certo desespero na minha amiga quando eu finalmente dei à luz o último e oitavo filhote. Não entendi muito bem o motivo da aflição dela, pois finalmente eu me sentia melhor, apesar de ter ressuscitado o bicho que arranha.
A partir daquele momento minha vida ficou igual à de qualquer cadela com sua ninhada, amamentar, comer, amamentar, dormir, limpar a bagunça, amamentar, beber água, amamentar e dormir enquanto amamenta, amamentar e limpar... amamentar e limpar... Bem, neste meio tempo, os dias foram passando. Agora meus filhotes já andam, brincam, comem sozinhos, latem e fazem tudo o que um filhote saudável é capaz de fazer. Observando-os brincar, eu sinto que estão chegando naquela idade em que seguirão seus próprios caminhos. Não me sinto exatamente feliz com isso, mas desejo que cada um encontre um lar que possam chamar de seu, com água fresca, comida boa, abrigo do sol e da chuva e principalmente um verdadeiro amigo que lhe doe carinho e atenção, pois como mãe eu sei: Eles saberão como gratificar.

Ditado por Bisa (cadelinha SRD – à procura de um lar!)
Traduzido por: Jessica Eriana

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