ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DOS ANIMAIS
Nosso principal objetivo, é dar à esses pobres animais um lar para que possam usufruir de pelo menos uma refeição ao dia e recebam afeição e carinho de seus donos.
Muitas pessoas amam os animais, mas se sentem perdidas na hora de auxiliá-los em horas difíceis. Capturei no "ig" uma mensagem ótima, não consegui o nome do autor, mas vale a pena:
"Sempre que eu vejo um vira lata vagando triste pelas ruas, penso no “dono”. Afinal, que tipo de gente abandonaria um cachorro à sua própria sorte? Quem sabe ele já nasceu sem casa, sem “dono”, sem sorte. É triste ver essas criaturas de olhos pidões abandonadas, comendo lixo, bebendo água da valeta e sofrendo maus tratos de seres desumanos.
E não me venha com essa conversa de que devemos pensar primeiro nas dificuldades dos humanos, um problema não anula o outro, tudo é triste e merece a nossa atenção.
As pessoas estão cada vez mais tolerantes ao inaceitável, as situações ruins ocorrem com tanta freqüência que acabamos nos adaptando a elas. Ver um cachorrinho machucado, sofrendo ou uivando de fome não toca muita gente, é mais fácil passar reto do que tentar fazer algo.
Nunca me esqueço do dia em que um idiota atropelou um cachorro e sequer parou, os demais idiotas que vinham atrás não só prosseguiram, como passaram por cima do bichinho. Essas pessoas não têm sentimentos? Acha que animal não sente, que não merece a nossa solidariedade? Que gente louca!
A boa notícia é que ainda existem pessoas legais, que se importam com o bem estar do outro, dos animais, do mundo! Vou falar de três instituições seríssimas, que sobrevivem sem fins lucrativos ou ajuda do governo. Eles fazem trabalhos fantásticos com os bichinhos, tudo por amor. (Bem diferente das carrocinhas).
E antes que alguém se manifeste: alguns cães são perigosos sim, e seus donos têm obrigação de cuidar para que não ocorram tragédias como muitas que a gente lê nos jornais. Mexer com animal desconhecido também pode ser perigoso, e todo mundo sabe disso.
Muitos animais são abandonados por seus próprios donos. “As pessoas dão várias desculpas, chegam a falar que não conhecem o animal, que acharam na rua. Muitos animais abandonados pelos donos morrem de tristeza”.
Como ajudar: a instituição sobrevive com muitas dificuldades das contribuições mensais de seus sócios. Os gastos são diversos, medicamentos, alimentos, pagamento de salário de veterinários, etc. (Os membros da diretoria e do Conselho trabalham gratuitamente). A melhor forma de ajudar a AMA é associando-se, para isso, basta se cadastrar (por fax, tel ou e-mail), o sócio recebe em casa, todos os meses, um boleto bancário sem data de vencimento para ajudar com qualquer quantia a partir de R$15,00 Não esqueça de avisar seus pais antes de mandar o cadastro, ok?
Pode também depositar qualquer quantiana conta da AMA no Banco do Brasil, agência 1232-7 e conta 41603-7, quanto você puder doar será bem vindo.
Você também pode ajudar de outras formas, adotando um focinho carente (vacinados, esterilizados, mansos e saudáveis), ou doando produtos em falta, entre outros. Além de cuidar de milhares de animais abandonados, a AMA presta uma assistência ambulatorial com preços populares para que as pessoas sem condições financeiras possam cuidar de seus melhores amigos.
Segundo o Comitê de Especialistas em Raiva da Organização Mundial da Saúde (OMS), reunido em 1992, a captura e o sacrifício de animais não representa medida de controle da doença, pois não atua nas principais causas do problema: a procriação descontrolada de cães e gatos e a irresponsabilidade ou ignorância dos seus proprietários. A esterilização – popularmente conhecida como castração – deve ser feita por veterinários competentes e cuidadosos. Desde que bem executada - indispensavelmente com anestesia geral - não causa qualquer sofrimento ao animal, pelo contrário, o procedimento previne o aparecimento de tumores relacionados ao sistema reprodutor.
Segundo a advogara especialista em direito dos animais, Mônica Grimaldi, a castração é legalmente aceita, o dono só precisa tomar alguns cuidados no período pós-operatório, que dura uma semana.
Belém, 09/06/2005
Nazaré Lemos
Colaboradora