Acãochego
A Associação Protetora de Animais Abandonados - Acãochego, é pessoa jurídica de direito privado, constituída sob a forma de associação de fins não econômicos e sem fins lucrativos, de âmbito nacional, com autonomia administrativa e financeira.
Em 2009, a Acãochego, foi reconhecida pelo Ministério da Justiça, como uma OSCIP - Organização de Sociedade Civil de Interesse Público -
(nº de registro: 08071.001298/2009-90).
Em sua sede , no estado de São Paulo, atende mensalmente 250 animais de várias espécies, podendo utilizar-se de todos os instrumentos legítimos que estiverem ao seu alcance, desde que tais ações não importem em distinção de qualquer natureza e sejam permitidas pela Lei.
Tem como principais atividades, a defesa dos direitos dos animais, dar proteção e assistência a animais em situação de risco, doentes ou não, planejar, realizar e/ou participar de projetos culturais e educacionais que visem à divulgação da defesa e valorização da vida animal e do meio ambiente.
Não medir esforços afim de dar proteção e assistência a animais em situações de risco, doentes ou não.
Realizar e/ou participar de projetos culturais e educacionais que visem à divulgação da defesa e valorização da vida animal e do meio ambiente, princípios de cidadania e ações ligadas à responsabilidade social.
Contribuir para recolocação de animais em lares sob regime de adoção responsável, com processo de acompanhamento na fase de adaptação.
No final de 2003 alimentando uma cachorra de rua Lindalva e Helena se conhecem, moradora do bairro Helena também tinha o costume de alimentar animais abandonados. Dava-se início a um trabalho voluntário, no qual resultou em uma ONG onde ambas são fundadoras.
Para abrigar a cachorra já com seus filhotes, Lindalva e Helena colocaram-na em um terreno baldio murado próximo as suas residências; Para alimentá-los se utilizavam uma escada pulando o muro, enfrentando todos os riscos e dificuldades, como chuva e frio.
Tendo conhecimento da situação o proprietário do terreno as procurou, e muito humano e solidário, porém dentro de seus direitos, deu-lhes um prazo para desocupação, pois iniciaria obras no local.
A situação era preocupante, pois antes mesmo de encontrarem outro abrigo, já totalizavam 10 os animais ali abandonados por outras pessoas, inclusive um pastor belga "cego".
No final de 2004, começaram a ter o apoio de Vera que as procurou por causa de um cachorro que foi abandonado em sua rua. Comoveu-se com a situação das duas passando a ajudá-las comprando ração, dando-lhes apoio e ajuda financeira. Algum tempo depois a Claudia juntou-se ao Grupo, em meados de 2005..
Dada a pressa em restituir o terreno ao proprietário, alugaram outro local sem água e luz, apenas murado, e mudaram os animais. Na primeira noite de inverno com chuva intensa, não dormiram aflitas com a situação dos animais naquele terreno sem as mínimas condições; Foi então que Vera resolveu fazer alguns canis ali mesmo, onde pelo menos os animais pudessem ter abrigo da chuva e do frio.
Devido pressão sobre o proprietário por parte da vizinhança que se incomodavam com os animais, pegas de surpresa foram despejadas, iniciando-se novamente a busca de um novo local.
Com enormes dificuldades conseguiram outro espaço onde abrigavam mais ou menos 150 cães. As condições estavam difíceis por conta , ainda, da pressão da vizinhança, da pressão da zoonose e também pelo número de animais em um espaço tão reduzido. Com isto foram obrigadas a novamente procurar um lugar melhor.
Desde o inicio de setembro de 2008 a ONG com seus animais, está alojada em um local muito melhor e maior próximo a São Paulo, porém continuam com problemas de espaço, porque o número de canis que conseguiram construir ainda é insuficiente. Abrigam atualmente, aproximadamente 250 cães.