História do Cachorro Bob
ADOÇÃO! Aos 25 de Junho de 2014, encontrei em meu condomínio um cãozinho totalmente debilitado, extremamente magro,ele não tinha forças para se por de pé, já havia urinado no local e continuava deitado ali, a cena era chocante, uma vida que pedia socorro, o olhar muito triste denunciava que ali encontrava – se uma vitima de maus – tratos, em seu corpo havia muitas marcas de violência. Vizinhos me informaram que no período da manhã ele havia sido espancado por um senhor aqui próximo. Sem pensar muito, apelei para meus familiares no intuito de acolher o cão, pois no condomínio que moro não é permitido mais de um animal por apartamento, e essa regra é somente para os moradores do térreo, pois no primeiro andar é extramente proibido, então necessitei de ajuda para encontrar um local seguro para o animal, pois na minha casa já tenho uma cadela, então com muito esforço encontrei um local seguro para acolher ele durante a noite, mais com a promessa de que no dia seguinte ele seria retirado de lá, após isso, realizei os procedimentos de limpeza dos ferimentos, ofereci alimento e água, que para minha alegria foi aceito muito bem. Então, após instalado no local onde ficaria durante a noite, comecei a minha saga para encontrei uma vaga em um dos abrigos de animais em Fortaleza, ou alguém que o acolhesse, pois tinha poucas horas para encontrar um outro local para ele. No dia seguinte continuei a saga, divulgações em redes sociais, ligações direto para responsáveis dos abrigos, mas todos me respondia que estavam lotados e não poderia mais acolher nenhum animal, nesse mesmo dia, levei o a consulta veterinária, onde foi aplicado medicações de antibióticos, pois estava com a pata dianteira machucada assim como o seu dorso também, medicação para dores e banho, foi indicado para uso em casa de um pó em spray para a cicatrização das feridas pelo corpo, banho diário com sarnatyl sabonete, comprimidos diários de antibióticos por dez dias. Comprei todos os medicamentos. Então quando sai da clinica veterinária fiquei desesperada pois o dia tava findando e prazo que a pessoa deu para acolher ele também findava, acabei levando para minha casa, mesmo sabendo que teria que comprar uma briga com a minha mãe, pois ela já havia avisado que não aceitaria mais nenhum animal, depois de várias promessas sendo uma dela a de que no máximo em dois dias o levaria para um outro local, ela me deixou ficar o cão. Na sexta - feira (27/06/14), ele já apresentava grandes sinais de melhoras, já estava até correndo, urinando normalmente com patinha levantada e tudo, estava tão feliz, pelos sinais de melhora, mas meu coração continuava apertado, o prazo mais uma vez, estava no fim, e para completar a minha cadela não aceitou muito bem a presença dele em casa, ficava o tempo todo rosnando para ele, e já apresentou sinais de agressividade até comigo, fica pelos os cantos da casa, não aceita aproximação. Então para resumir a história desse cãozinho, hoje ele se encontra dessa forma, fica aqui pelo o condomínio, mesmo tento a ameaça de expulsão, sai somente para fazer suas necessidades fisiológicas, mas como o condomínio fica localizado em uma rua de transito intenso ficamos como medo de algo aconteça, mas como ele é um cãozinho extremamente carinhoso, cativou todos os moradores do condomínio, as crianças são as principais, e todos ficam com cuidado sempre colocando ele para dentro do condomínio.
Mônica Viana
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